Acordou de um sono sereno
Acordar de Alice é assim
Num piscar de olhos, num golpe de mágica,
despertou mundos e maravilhas
fez toda gente sorrir
Desse acordar, deu-se o inesperado mais que esperado,
tanto amor que não se podia prever
Amanheceu vida nova para os seus
Seja bem-vinda, Alice
O mundo é todo teu.
terça-feira, 27 de dezembro de 2011
quarta-feira, 16 de novembro de 2011
Todo bailarino
Todo bailarino (a) tem um tanto de soldado e de sonho...
A lida diária, a disciplina espartana, a busca sem trégua pelo movimento a um só tempo exato e fluente, tudo isso harmoniza-se com o que há de etéreo, fugaz e eterno em um passo de dança.
Num jogo de chiaroscuro, yin e yang, o bailarino se faz terra e céu...lavrador de nuvens.
A lida diária, a disciplina espartana, a busca sem trégua pelo movimento a um só tempo exato e fluente, tudo isso harmoniza-se com o que há de etéreo, fugaz e eterno em um passo de dança.
Num jogo de chiaroscuro, yin e yang, o bailarino se faz terra e céu...lavrador de nuvens.
(Foto: balé "Cravos", da coreógrafa alemã Pina Bausch).
segunda-feira, 12 de setembro de 2011
Malabares
Equilibrar vaso, punhado de terra, flor.
Equilibrar papel, lápis, borracha.
Equilibrar amizade, doação, amor.
Equilibrar porta, parede, casa.
Equilibrar meta, determinação, coragem.
Equilibrar mal-humor, tédio, preguiça.
Equilibrar delicadeza, paciência, poesia.
Para equilibrar meta: determinação, paciência.
Para equilibrar casa: punhado de terra, doação.
Para equilibrar preguiça: coragem, amizade.
Para equilibrar mal-humor: delicadeza, flor.
Para equilibrar tédio: papel e lápis.
Para equilibrar poesia:
coragem e cor!
Equilibrar papel, lápis, borracha.
Equilibrar amizade, doação, amor.
Equilibrar porta, parede, casa.
Equilibrar meta, determinação, coragem.
Equilibrar mal-humor, tédio, preguiça.
Equilibrar delicadeza, paciência, poesia.
Para equilibrar meta: determinação, paciência.
Para equilibrar casa: punhado de terra, doação.
Para equilibrar preguiça: coragem, amizade.
Para equilibrar mal-humor: delicadeza, flor.
Para equilibrar tédio: papel e lápis.
Para equilibrar poesia:
coragem e cor!
Aniversário
Festejar ter te conhecido eu já o faço todos os dias,
Festejo cada bom dia, cada boa noite,
Festejo o primeiro cinema,
Festejo a primeira viagem,
Até nossas rusgas festejo.
Festejo o primeiro beijo,
Festejo a intimidade,
Festejo meu corpo amanhado pelo teu...
Festejo tua mão na minha,
Festejo teu olhar no meu.
Festejo cada bom dia, cada boa noite,
Festejo o primeiro cinema,
Festejo a primeira viagem,
Até nossas rusgas festejo.
Festejo o primeiro beijo,
Festejo a intimidade,
Festejo meu corpo amanhado pelo teu...
Festejo tua mão na minha,
Festejo teu olhar no meu.
segunda-feira, 30 de maio de 2011
"Todo cais é uma saudade de pedra" (Fernando Pessoa)
Existe melhor imagem para a saudade do que essa?
A imagem de um cais perpassa o imaginário de todos nós. Sempre gostei da imagem de uma marina com um píer comprido, cuja extremidade parece tocar a linha do horizonte, o outro lado do oceano... Um cais remete à saudade e ausência, mas também à encontro. Remete a um lançar-se no mareo do incerto e sua imensidão; na vertigem do risco; um saltar para dentro de um venturoso ou desditoso futuro. Um cais pode ser concreto e pode ser inventado: coragem em forma de trampolim para mudanças e aventuras nos recantos de nós mesmos. "Para quem quer se soltar, inventa um cais...e um saveiro pronto pra partir" (Milton Nascimento). Gabriel García Márquez também me transporta à imagem de um cais: nebuloso, intangível, quase mítico...
A imagem de um cais perpassa o imaginário de todos nós. Sempre gostei da imagem de uma marina com um píer comprido, cuja extremidade parece tocar a linha do horizonte, o outro lado do oceano... Um cais remete à saudade e ausência, mas também à encontro. Remete a um lançar-se no mareo do incerto e sua imensidão; na vertigem do risco; um saltar para dentro de um venturoso ou desditoso futuro. Um cais pode ser concreto e pode ser inventado: coragem em forma de trampolim para mudanças e aventuras nos recantos de nós mesmos. "Para quem quer se soltar, inventa um cais...e um saveiro pronto pra partir" (Milton Nascimento). Gabriel García Márquez também me transporta à imagem de um cais: nebuloso, intangível, quase mítico...
Dubai
E minha amiga foi morar no deserto...
No esplendor do oásis de vidro
Reluzente
Solar
Centro pulsante das Arábias
E minha amiga foi morar no deserto...
Foi pegar o vento com a mão
Vestir-se com areia dourada
Que Sherazade lhe conte histórias, antes de dormir.
(para Elisa Parente)
No esplendor do oásis de vidro
Reluzente
Solar
Centro pulsante das Arábias
E minha amiga foi morar no deserto...
Foi pegar o vento com a mão
Vestir-se com areia dourada
Que Sherazade lhe conte histórias, antes de dormir.
(para Elisa Parente)
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