quinta-feira, 14 de junho de 2012

Aquele dia na fazenda



O céu era só estrelas
No chão a fogueira ardia
O canto da coruja ao fundo se sobrepunha à voz suave e solene do “príncipe da caatinga”
Duas cadeiras de plástico e nós
Sozinhos
Fitando o fogo faminto
Que a madeira consumia
O “príncipe” cantava a saudade e a perplexidade da morte
Nós cantávamos a vida
Nosso dia
Nossa sorte
De manhãzinha, só a cama de brasas por testemunha.


Aqui a voz do nosso poeta-menestrel Elomar (tb chamado de "príncipe da caatinga") e sua linda cantoria de ares medievais, renascentistas:

Nenhum comentário:

Postar um comentário